Recém-formada no curso de Graduação em Direito da FMP, Taiany Schmitt bateu um papo com o Supervisor de Comunicação, Fernando Zanuzo, na nossa série especial Pelo Olhar do Aluno. Ela conta um pouco sobre a trajetória na instituição, o título de Advogada pelo Exame da OAB/RS e sua paixão pela área de Direito do Trabalho.
Assista a conversa na íntegra no vídeo abaixo:
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Como está sendo a vida pós-FMP?
Passada a emoção depois da formatura, vem a vida real. Para nós, egressos, vem aquele questionamento: “e agora, o que vou fazer?”. Felizmente, eu já tinha um trabalho, na empresa da minha família, o qual possibilita aprimorar meus conhecimentos da Graduação e me ajuda nas demandas do dia a dia. É uma empresa de transportes, então o Direito é fundamental.
Por que escolheu o Direito?
É muito engraçada a minha história com o Direito e com a FMP. Os meus pais tinham o desejo de me ver em uma universidade federal. Caso passasse, ganharia um carro para recompensar o meu esforço nos estudos. Eu queria muito ter um carro, mas eu não fazia ideia do que eu faria na vida, estava com apenas 17 anos.
Na época, passei em vestibular para um curso que eu não queria. No decorrer da faculdade, fiz algumas disciplinas eletivas e cheguei numa cadeira de Introdução ao Direito. Foi ali que me apaixonei e me perguntei como nunca tinha pensado nisso.
E por que escolheu a FMP?
Depois disso, comecei a pesquisar as faculdades, mas uma coisa na FMP me chamava atenção: que era a exclusividade do Direito. Isso proporciona situações únicas, como pegar o elevador e só ouvir e falar em assuntos envolvendo o curso. A gente pode respirar Direito, o que é um diferencial muito grande.
Desse modo, mandei um e-mail à FMP explicando a situação, que eu não queria fazer um novo vestibular e também não queria outra faculdade, tinha que ser a FMP! O pessoal do Atendimento me respondeu dizendo “vem pra cá, mas já vem amanhã e já assiste a primeira aula” e eu fui. Foi amor à primeira vista. Tanto que eu nem quero sair da casa, porque agora já estou na Pós-Graduação também, em Direito Social do Trabalho.
E você se formou com a OAB garantida, né?
Sim! Eu acho que há um diferencial na instituição que ajudou muito com a OAB. Os professores não querem que estudemos somente para passar no semestre, e sim para fixar a matéria em nossa vida.
A FMP também possibilita o Simulado. Quando fiz, pude identificar onde eu estava me perdendo, quais matérias eu tinha mais dificuldade… E para mim era Direito Penal, que nunca foi o meu forte. Outra coisa que ajudou na OAB é a concentração e a atenção durante as aulas. É preciso estar focado.
Como era a sua relação com o corpo docente?
Eu adoro todos os professores, cada um com a sua particularidade. Tem aqueles mais severos e rigorosos. O Prof. Anizio, por exemplo, é super exigente. Algumas vezes até nos perguntamos se precisa tanta exigência, mas depois percebemos que ele nos deixa um ensinamento incrível.
O Prof. Reich também traz tanta coisa da vida real, que começamos a entender e relacionar. Isso é extremamente importante, porque tem um momento da faculdade que achamos que tudo é teoria e não é. É vida real. Afinal, não adianta saber a lei crua e chegar na prática e não saber falar com as pessoas, não ser humano, não saber como funciona as dinâmicas sociais.
E o Direito se pauta nessas relações, certo?
Sim. É fácil decorar uma lei, um parágrafo, um código inteiro – se tiver essa capacidade. Porém o que define o seu conhecimento e sua carreira profissional é entender determinada lei, colocar ela em prática, analisar de que forma ela vai ser justa, visualizar o caso concreto e suas ponderações. Esse é o ponto.
Sobre a estrutura da FMP: te ajudou durante o curso?
Com certeza. A biblioteca, por exemplo, é maravilhosa. Outra coisa muito legal são as revistas online. Isso me ajudou muito na hora do TCC – tive acesso a muitos títulos virtualmente.
Quando a gente fala em estrutura, a gente também lembra das Salas de Prática Jurídica que são incríveis, onde temos contato com os colegas e uma troca bem legal com os professores. Algo que contribui para a nossa vivência mesmo, eliminando o pensamento de “fazer as coisas só para passar”. O Centro de Convivência é outro lugar legal, onde podemos ver um pôr do sol maravilhoso, tomar um café, descansar… Até jogar videogame! São opções variadas.
E o corpo docente?
Os professores nos dão vontade de alcançar um currículo tão magistral quanto o deles. Eles carregam uma trajetória que nos estimula. Eles nos inspiram demais.
E a FMP abraçou as suas ideias e te deu espaço para desenvolver projetos?
Demais! Até a metade da faculdade, a FMP me dava muitas opções e eu não tinha muito comprometimento, então não fazia parte de grupo de pesquisa ou iniciação científica. Até que eu fiz a disciplina de Direito do Trabalho, a qual tive uma identificação enorme com o Prof. Reich, em que ele leu um artigo que eu fiz.
Ele ficou encantado, mas claro que não foi só elogio, então me passou várias críticas construtivas. E eu me encontrei. Foi uma Tayani antes de Direito do Trabalho e uma Tayani pós-Direito do Trabalho. Comecei a participar de diversos projetos da faculdade, como a gincana de Direito e Processo do Trabalho. Portanto, a FMP nos dá muitas opções e oportunidades, basta o aluno estar engajado e se entregar.
Se sente realizada na profissão?
Muito, ela se tornou uma parte de mim. Me encontrar na minha profissão foi determinante para a minha felicidade, eu me sinto extremamente realizada. O Direito, com certeza, foi a melhor escolha que fiz.
E do que vai sentir mais saudades da Graduação?
De poder revisitar todas as matérias diferentes, porque agora eu vou me encaminhar para um viés: Direito Trabalhista. É provável que não revisitarei com tanta frequência as demais áreas.